11 novembro, 2007

O que vale é que são todos liberais

O rei é medricas, o rei é o máximo, os espanhóis são maricas, Chavez foi despropositado, Chaves é tonto. O rei devia era ir a votos e estar calado. O rei foi seco superior e directivo. O rei foi um marialvas ridículo que se encolheu.

Um facto, três visões:

Os mariquinhas espanhóis
Soube do incidente entre Zapatero, Chávez e Juan Carlos através de amigos que elogiavam o comportamento dos dois espanhóis. Na versão destes meus amigos o Rei e o Primeiro-Ministro espanhóis tinham tido um comportamento quase heróico. Assim se via o orgulho espanhol em todo o esplendor.
Qual não é o meu espanto quando ao ver as imagens, vejo, espantado, a tibieza de Zapatero (como é apanágio da triste figura) e o comportamento de marialva medricas do Rei que até se encolheu depois do seu arrufito. Zapatero então foi quase patético entre as exigências de respeito e a afirmação que também não concordava com Aznar. Ridículo.
Se aquilo é a firmeza e o orgulho espanhol …
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/1104322.html

Olha que também falaste demais
Na XVII Cimeira Ibero-americana, Hugo Chavez resolveu insultar Aznar. Fora de tempo e de forma despropositada. Zapatero reagiu: "Pode estar nos antípodas de uma posição ideológica, e não serei eu que estará perto das idéias de Aznar, mas foi eleito pelos espanhóis e exijo esse respeito". Tem legitimidade e razão para o dizer. O problema foi mesmo a reacção do Rei de Espanha: "por que não se cala?", perguntou a Chavez. É que a este, ao contrário de Aznar, Zapatero e do próprio Chavez, nuca teve o voto de ninguém. Podia ter deixado a conversa sobre um eleito entre eleitos e continuar a dedicar-se a cortar fitas, aparecer em revistas cor de rosa e representar o seu povo em silêncio. É para isso que servem os reis. Não é para se meterem em conversas entre políticos. Para o poder fazer é mesmo preciso concorrer a eleições.
http://arrastao.weblog.com.pt/arquivo/2007/11/tambem_falaste_demais

Cala-te tonto!
Enquanto o bobo da corte enchia os pulmões e fazia o seu sempre aplaudido número bolivariano, um misto de ressentimento, marxismo serôdio, frustrações sulfúricas, demagogias tachistas, complexos históricos e uma notável imbecilidade, a dada altura o Rei de Espanha aborreceu-se com as bufonarias do truão de Caracas, apontou-lhe o dedo e chicoteou um enfadado e aristocrático “Por que no te callas?”
Assim mesmo, seco, directo, superior e definitivo, como quem dá um raspanete ao engraçadinho da turma.
E depois ergueu-se e saíu, deixando Chavez mais vermelho do que é habitual, afundado em ridículo, a bramir que a “Venezuela responderá a qualquer agressão”
Mais tarde, o Cócó, o Ranheta e o Facada (Cuba, Bolívia e Nicarágua) vieram arrotar mata-esfola, em defesa de quem lhes enche a mula com o dinheiro dos venezuelanos.
E o Rei, com calma e sem alarido, borrifou-se nos tontos e foi até ao bar, deixando a canalha a espumar sózinha.
Não sou monárquico, mas Viva o Rei, carago!
http://o-lidador.blogspot.com/2007/11/cala-te-tonto.html

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