Campanha deserta
Será porque acompanhei pouco? Será porque tenho alguma má vontade contra os políticos? Será porque não percebi os discursos? Porque será?
Mas, lembro-me de algumas polémicas, várias acusações, escândalos anunciados e diversas tretas de baixa política.
António Costa será o próximo edil, os outros por lá se manterão, ou não, na oposição, Carmona continuará a trabalhar para todos nós e, fica um amargo de boca: nada foi dito sobre a sujidade das ruas, os buracos das estradas, a degradação de edifícios, e alguns outros pequeninos e insignificantes detalhes que não têm afinal nada que ver com a câmara.
A nossa política é um grande treta e cada vez uma maior banhada . No fim resume-se a ganhar o direito de gerir temporariamente os nossos impostos e o património público. Nada mais.
2 comentários:
Continua o incompreensível direito de voto exclusivo em Lisboa dos residentes em Lisboa.
Sendo que residir em Lisboa é cada vez mais raro, como se sabe, relativamente ao número de pessoas que aí vivem todo o dia, porque aí trabalham, estudam, ou porque passam aí quase todo o seu tempo.
Todos aqueles que penam no IC19 ou na autoestrada Cascais-Lisboa ou na Ponte 25 de Abril, Vasco da Gama e afins passam o seu dia em Lisboa.
Muitas vezes mal conhecem o sítio onde vivem, desde os vizinhos a quem é o presidente da Câmara, para não falar no -- nunca soube quem é, nem de que partido é -- presidente da 'junta'.
No entanto, não votam em Lisboa.
A mesma Lisboa onde fazem tudo, onde gastam e ganham dinheiro, que conhecem melhor que o concelho onde vão dormir.
O que leva L. a pensar se os resultados eleitorais em Lisboa não serão injustos, errados e inúteis.
Pelo menos enquanto os universitários e restantes estudantes, e todos os que 'dormem' fora de Lisboa, que trabalham em Lisboa, aqueles cujo BI não diz Lisboa em 'residência', não votarem em Lisboa.
Porque vendo bem, são eles que vivem -- e que são -- a Capital.
Sim, provavelmente por isso e
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